Setembro Verde: mês de conscientização sobre doação de órgãos
Setembro Verde é a campanha de conscientização sobre a doação de órgãos, que reúne esforços do Ministério da Saúde e de ONGs voltadas ao tema. As filas de espera para receber um órgão ainda são longas e a conta não bate, porque o número de doações é inferior à demanda.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019, foram realizados mais de 26 mil transplantes, destes, os órgãos mais transplantados foram: coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim, córnea e medula óssea.
O Hospital Auxiliadora realizou 5 extrações de múltiplos órgãos, graças a uma equipe que faz parte da CIHDOTT (Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), composto por equipe multidisciplinar formado por: médico, enfermeiros, assistente social e psicóloga que durante o processo de doação a equipe realiza o trabalho em conjunto para agilizar o procedimento de extração e implante dos órgãos.
Para o enfermeiro coordenador do Pronto Socorro e membro da CIHDOTT, Carlos Barbosa Júnior é muito gratificante, ver o ato de generosidade, empatia e amor ao próximo que um familiar tem em ajudar alguém, e outras famílias recebendo uma nova oportunidade de prologar a expectativa de vida de seu familiar. “Analisando as duas situações nos deparamos com uma família enlutada que infelizmente perde um ente querido e mesmo em um momento de tristeza demonstra a satisfação de poder ajudar muitas outras pessoas, sensação de missão cumprida. E os familiares receptores a satisfação de receber um órgão através de um ato nobre de uma família que está passando por um momento muito difícil”, disse.
O processo da doação só pode acontecer após um rigoroso processo de confirmação da morte cerebral, através de um profissional médico e com exames. De acordo com o membro da CIHDOTT após a constatação da morte encefálica é avisado a família a intenção da doação e logo após é comunicado uma central nacional de transplantes. “A decisão final é da família, por isso precisar deixar bem claro aos familiares o desejo de ser um doador de órgão”, explicou.
O prazo entre a retirada do órgão do doador e o seu implante no receptor varia para cada órgão. Os tempos máximos aceitos para o transplante de diversos órgãos são:
A equipe em Três Lagoas é composta:
Ø CIHDOTT – Equipe de Três Lagoas Hospital Auxiliadora
Ø OPO – Organização de Procura de Órgãos – Campo Grande MS
Ø CET – Central Estadual de Transplante
Ø CNT – Central Nacional de Transplante
Lista de espera
Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a lista de espera, em 2019, contava com cerca de 33 mil pessoas. Destas, 21.962 esperavam por um rim, enquanto 8.574 estavam na fila do transplante de córnea.
Corrente do bem
Por isso, muitas ações são desenvolvidas para reverter esse quadro, e a campanha Setembro Verde tem papel decisivo, pois traz o assunto à tona e fornece todas as informações necessárias à população.
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