🌟 Agosto Dourado no Hospital Auxiliadora 🌟
Em comemoração ao mês de apoio e incentivo ao aleitamento materno, preparamos no início do mês uma programação especial para nossas pacientes. 💛🤱
✨ Realizamos uma roda de conversa cheia de informações e troca de experiências sobre a importância da amamentação, conduzida por nosso time de especialistas:
👩⚕️ Dra. Desire Garcia Kawakame
🥗 Patrícia Ribeiro Visconini – Nutricionista
🧠 Karla Fernandes Dias Almeida – Psicóloga
👩🍼 Thieise Machado – Gerente Materno Infantil
A chamada Hora de Ouro do pós-parto, que corresponde aos primeiros 60 minutos após o nascimento, é reconhecida como um período crítico para assegurar a saúde, a segurança e o bem-estar da mãe e do recém-nascido. Trata-se de uma janela decisiva para o monitoramento de possíveis complicações, a prevenção de agravos, o fortalecimento do vínculo afetivo e o estímulo ao aleitamento materno precoce. Quando não conduzida de forma adequada, essa fase pode resultar em eventos adversos evitáveis, capazes de comprometer tanto a vida quanto a experiência do parto e o início do cuidado contínuo.
Entre os riscos mais frequentes nesse momento estão complicações clínicas maternas, como a retenção placentária e a hemorragia pós-parto não reconhecida precocemente, além de riscos neonatais, como hipotermia e hipoglicemia decorrentes da ausência de contato pele a pele imediato. Também se destacam falhas assistenciais e relacionais, como a separação desnecessária entre mãe e bebê, que prejudica o vínculo e atrasa a amamentação, bem como riscos ligados à comunicação e à organização dos serviços, quando há ausência de protocolos claros, equipes incompletas ou não capacitadas e registros clínicos inadequados. Soma-se a isso a possibilidade de erros medicamentosos, a falta de estímulo à amamentação precoce e ainda os riscos psicoemocionais associados a práticas abusivas ou desrespeitosas, configurando situações de violência obstétrica.
A literatura e as diretrizes nacionais e internacionais ressaltam que a prevenção desses riscos exige uma atuação estruturada e baseada em evidências. A implementação de protocolos institucionais e de checklists específicos para a Hora de Ouro, a capacitação permanente das equipes multiprofissionais, o fortalecimento da cultura de segurança do paciente e a realização de treinamentos realísticos são medidas estratégicas para reduzir falhas assistenciais e garantir respostas rápidas em situações de emergência. Além disso, o monitoramento de indicadores de qualidade, como o tempo até o início do contato pele a pele, a taxa de aleitamento materno precoce e a ocorrência de hemorragia pós-parto, contribui para o acompanhamento contínuo e a melhoria dos resultados.
A qualificação da assistência durante a Hora de Ouro tem impacto direto na redução da morbimortalidade materna e neonatal, na promoção de uma experiência positiva de nascimento e no fortalecimento das políticas públicas de saúde. É uma responsabilidade compartilhada entre gestores, profissionais e instituições, que exige compromisso técnico, ético e humanizado com a vida.
Cuidar, apoiar e informar: porque cada gota de leite é um ato de amor e saúde! 💛
Material Disponível Lançamento DMPS 2025 SOBRASP.pdf – Google Drive





