O Hospital Auxiliadora por meio da Encihdott (Encontro das Comissões Intrahospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes da Região de Três Lagoas), realizaram na última sexta-feira (28), uma capacitação em enfoque na organização do serviço e acolhimento da família do potencial doador, bem como o melhoramento no desenvolvimento do protocolo de Notificação e diagnóstico de Morte Encefálica
As instituições: Hospital Cassems e também Santa Casa de Paranaíba também tiveram a oportunidade de participar. Os palestrantes da capacitação foram: Clarie Miozzo, Coordenadora da Central Estadual de Transplantes de MS, Dra. Ana Cláudia Santana Cano, CIHDOTT Hospital Auxiliadora e médica intensivista, Enfermeiro Rodrigo Correa Gomes da Silva, Organização de Procura de Órgãos, OPO Santa Casa de Campo Grande e Dra. Cristiane Bernades, médica do Banco de Olhos da Santa Casa de Campo Grande – Anjos da Visão.
Para Dra. Cristiane o maior entrave para a doação de órgãos é a recusa familiar. “Em torno de 40% a 50% a não efetivação é por causa da recusa familiar, o desconhecimento é a nossa principal barreira”, explicou.
O médico coordenador da CIHDOTT (Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), Dr. Daniel Rodrigues explica sobre o trabalho que é realizado pela comissão e a importância de sua existência para o Estado de Mato Grosso do Sul. “O dever da Cihdott é integrar toda a equipe multiprofissional do Hospital e fazer o acolhimento da família”, disse.
De acordo com a enfermeira coordenadora da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e enfermeira coordenadora da Cihdott do Hospital Auxiliadora Daiane Alves “O encontro foi muito importante, pois possibilitou sanar nossas dúvidas e adquirir mais conhecimentos para poder atuar com qualidade na assistência aos nossos pacientes e suas famílias”, afirmou.
O enfermeiro Jefferson da Silva Santos, aprovou a capacitação. “Me agregou muito pois tinha muita dúvida sobre esse assunto palestras muito boas só acrescentou mais ainda meu conhecimento ainda mais sobre um assunto tão delicado como esse”, afirmou.
A enfermeira Letícia Leite comentou que foi um momento de esclarecer dúvidas e se aprofundar mais no assunto. ” Esclareceu muitas dúvidas sobre a doação em si, os cuidados mesmo depois de constatado morte encefálica, para fins de doação . E o principal que foi abordado sobre a má notícia, como acolher os familiares. Saber abordar e acolher a família em um momento tão difícil, foi essencial essa capacitação”, comentou.
A doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas. Muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação. É preciso que a população se conscientize da importância do ato de doar um órgão.
Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo de ser doador e deixar claro que seus familiares devem autorizar a doação de órgãos.
Qual tempo de isquemia de cada órgão?
O tempo de isquemia é o tempo de retirada de um órgão e transplante deste em outra pessoa. A tabela abaixo demonstra o tempo de isquemia aceitável para cada órgão a ser considerado para transplante:
Órgão | Tempo de isquemia |
Coração | 04 horas |
Pulmão | 04 a 06 horas |
Rim | 48 horas |
Fígado | 12 horas |
Pâncreas | 12 horas |
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